"Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."

domingo, 24 de abril de 2011

Sina nossa...

                                                                    

As “pulseirinhas” características e a mão branca, quente e cheirosa, toca o rosto dele num impulso não de um adeus, mas de um até logo. A troca de olhares desempenhada naquele momento mostrava toda angustia de uma mulher que se sentia dividida mais ao mesmo tempo estava decidida e preocupada, e um homem que por mais que soubesse todo o rumo da historia, só se deixava levar por ela, pois sabia que sua marca já havia sido deixada naquele ser e em hipótese alguma e com a importância que teve, ela não sairia. Um encontro que começou como uma brincadeira no escuro regada de bastante chuva acabou se tornando uma das mais apaixonantes historias vivida pelos dois, era uma fusão de sentimentos e jeitos tão forte que mesmo estando longe e ocupados a maior parte do tempo, sempre lhe sobravam espaço para uma boa música ou um bom vinho [e tudo relacionado a ele] que sempre os traduziam.
Como quem está prestes a morrer, naquela hora o tempo se congelou e todos os momentos bons começaram a passar diante dos olhos dele. Ela o observava como se soubesse que isso acontecia e por consequência pequenas lagrimas foram surgindo bem no fundo do seu olhar, era a tal saudade que já batia forte, enquanto ele ainda sob efeito do flash back momentâneo só sabia sorrir, pois era tão bom saber que apesar de tudo que acontecera naquele momento, de forma alguma toda aquela historia incomum vivida pelos dois poderia ser considerada um peso, ou que o estivesse feito algum mal.
 O que ele queria na verdade é que aquele momento nunca chegasse, seria preciso uma dose grande de adaptabilidade para aquela relação, e só pessoas com o perfil deles tem essa capacidade de conseguir suportar. Mesmo que haja um corte de uma maldade voraz ou que a dor da desventura abale essa “ligação estranha”, nada passaria de uma ventania momentânea nesse mar que são esses dois espíritos livres, e receber metade, ou até um terço de um inteiro já não o assustava tanto como no inicio, pois era ali que ele tinha que aprender a se tornar a tão difícil “felicidade clandestina”.
O fato é que em momento algum a historia desses dois tinha chegado ao fim, ela apenas havia mudado de parâmetro como tudo na vida muda um dia, pessoas não são as mesmas sempre, países não são o mesmos, o mundo não é o mesmo, então porque essa tal ligação haveria de ser? O que cabia agora a esses dois é “inventar sua felicidade”, é conseguir ser feliz da forma que fosse e com as coisas que fosse, é ficar bem, sabendo que outro também está bem, é guardar musicas, poesias, mágica de teatro, chuva forte e mar em uma parte escondida e intocável do coração...É  sempre recontar esse amor!!

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