Primeira noite com a Vic...

                                                 

Foram aqueles olhos fixos e o discreto sorriso que compulsivamente me despertou um oculto desejo, as palavras que me encantam e me roubam escorrem dos marcantes lábios misteriosos e tocam calmamente meus ouvidos, sinto-me preso pela presença daquela mulher, não reluto, não resisto, apenas deixo transparecer e sou invadido por aquela sensação, minha barriga treme e os olhos enchem d’água.

 Meu corpo se aquece, quando as mãos dela arranham minhas costas, já não sou responsável por mim mesmo, me solto, me entrego, domino e sou dominado. Entre tapas, mordidas e gemidos, aquela mulher liberava certa espiritualidade que englobava uma espécie de gênio mutável, ela era uma e ao mesmo tempo várias, adorei isso. A delicadeza de seus movimentos se misturavam aos meus e desfrutávamos desse prazer numa sincronia tão surpreendente como se já fizéssemos isso há anos.

O que começou com apenas um “E só pra dá beijinho né?”, agora era uma fusão de espíritos, poesia e uma certa safadeza que se multiplicava involuntariamente pelos corpos e mentes envolvidos, sentimos juntos o gozo de todo esse prazer, cantarolamos canções nossas, acariciamos nossas peles, arrepiamos nossos pelos e por uma noite fomos um do outro.

Lipe..[...]

"Eu também me apaixonei por Victoria Blue"

                                                     

São 3:40 da manhã. Acabei de ler o meu mais novo livro, não sei ao certo o que penso, não sei ao certo o que sinto, é a primeira vez que me envolvo de corpo inteiro na historia, é como se eu estivesse mesmo entrado no livro [kkk..Eh sério, eu senti isso]. Agora entendo quando aqueles exímios estudiosos de literatura ou apenas aqueles que apreciam a leitura dizem aquela frase meio clichê de que o livro é o uma forma de se viajar sem sair do lugar.

Foi numa livraria em Fortaleza entre diversas obras que eu avistei um tímido livro de capa azul, uma foto de uma bela mulher e um título simples “Eu amei Victoria Blue”, ao lado e em letras menores estava escrito “Minha história de amor com uma garota de programa em Nova York”. Achei muito interessante, mas a vontade de achar a tão sonhada Ana Karenina substituiu esse suposto interesse. Percebi então, que não teria problema algum em comprar aquele livro já que eu tinha me afeiçoado tanto a ele, senti que seria mais uma das interessantíssimas aventuras por qual já passei, só não sabia que ela de certa forma ia mudar minha vida.

Logo de cara percebo que vários pedaços da minha vida vão se conectando as paginas do livro, começo a narrá-los a mim mesmo, e cada palavra, cada suspiro, cada gemido, remete lembranças que são totalmente comparáveis ao ardente inicio de Davi e Fernanda. Os carinhos, as conversas, o sexo e até o modo de falar daquela mulher, mesmo dentro de um livro, é capaz de fazer qualquer um se apaixonar e acho que acabei caindo nessa.

Confesso que me apaixonei por Fernanda, por Victoria, por aquela mulher problemática e paranóica que varias vezes me fez rir dentro daquele livro com suas briguinhas rotineiras e a torradeira debaixo do braço. Imagino o que Davi sentiu ao descobrir que tudo era uma mentira, não por Fernanda ser Victoria, mais por todas as outras pequenas coisas que ela escondeu ou mentiu pra ele, é impossível viver assim, ele descobriu isso.

Não sei ao certo como terminar esse post, a historia de Davi e Fernanda mexeu um pouco comigo, cheguei até a escrever pro autor. Gosto de livros, amo a Karenina, só que a Victoria me roubou e posso até me arriscar em dizer “Eu também me apaixonei por Victoria Blue”

Lipe...[É uma historia engraçada e cheia de erotismo, Estêvão Romane o autor, soube desmistificar e contar verdadeiramente quem era Fernanda, que dizer, Victoria.]

Google...

                                                        

“A coreógrafa norte-americana Martha Graham está sendo homenageada pelo Google em sua página inicial. Ela faria nesta quarta-feira (11/05) 117 anos. Graham, que nasceu no Condado de Allegheny, Pensilvânia, revolucionou o conceito da dança moderna. Suas perfomances apresentavam movimentos mais livres, a partir de técnicas de respiração, expiração e relaxamento”.[Opera Mundi]

Lipe...[Esse Google sempre achando um jeito de inovar. Essa de ontem foi simplesmente perfeito, a mistura da dança e pintura culminaram em uma bela homenagem a coreógrafa Martha Graham....Isso é Arte meu povooo!!]

"Sol indivisível"

                                        

 “Sol indivisível é uma recorrência para mostrar o trabalho feito por Nicolas Picat, atravessando o mundo, procurando as disciplinas e as almas livres que sobrevivem à globalização. Em sua obra que alia tecnologia e apuro artesanal, o procedimento começa com a fotografia que scanneada e impressa, é submetida a um tratamento realizado com pigmentos, culminando no que se chama de fotopintura, pois utilizando a fotografia como base, ele constrói uma arte dual, imbuída de valor pictórico, um referencial imagético e simbólico; fonte de significações visuais étnicas, geográficas e antropológicas”[Couto Corrêa Filho]

                                          

 Esses dias perfeitos que vão se formando por esses pequenos fragmentos tão significativos, por essas felicidades clandestinas que acabam fazendo parte da gente mais do que imaginamos. Acordei com chuva, com Vanessa e com o objetivo de ir a tal exposição que vi no jornal quando ainda estava em Chapadinha. Chamou-me atenção o fato da rusticidade das obras, e por Nicolas [O fotografo] ser um “Gemininano” [Não sei se ele é mesmo, mas as atitudes dele de mudar de vida e sair peregrinando pelo mundo tirando fotos dos diferentes povos é o que torna ele um geminiano, afinal, só agente tem esse dom]. Acompanhado por minha incessante curiosidade e paixão pela arte, seja ela qual for, me dei à chance de levantar num dia de chuva, daqueles bem friozinhos, e ir prestigiar a exposição “Sol indivisível” na galeria de arte do SESC Deodoro. Ao entrar naquela saleta a camisa molhada resfriou-se com o ar-condicionado me causando aquele pequeno arrepio, a vontade era de sentar bem no meio do lugar e viajar naquele mundo irreal/real transparecido em fotografias, pinturas e porque não dizer “fotopinturas”. Bem ali, começou a desenhar-se por si só esse sentimento que lhes escrevo agora, foi tão involuntário que ao analisar atenciosamente cada fotografia, sentia que elas se uniam na formação de uma das milhares histórias de mim mesmo. Percebi então que aquilo tudo não representava apenas uma fotografia, apenas uma pintura, apenas uma imagem num quadro, eram personagens que metaforicamente expressavam os mais distintos e indivisíveis sentimentos deles mesmos, do fotografo e naquele momento os meus...  

                                                    

                                                

Lipe...[A arte está em nós e faz parte de cada um. Cabe a nós mesmos interpretamos da forma que quiser, menos com merda é claro]

Oh maravilhosa...

                    

Mãe!! Como eu defino?? Ahh gente, minha mãe é perfeita! Amoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamoamomao!! Isso é pouco pra definir essa coisa gostosa que é minha mãe, ela é meu centro, meu lado, é quem me define, é doida, é seria, é tudo!! Num simples post, eu tento fazer minha singela homenagem a minha mãe que esse ano mais que nunca faz falta!!  Te amo minha nega linda, maravilhosa..é assim, num adianta tentar escrever coisas bonitas quando o que me vem a cabeça não é poesia, são só adjetivos que a todo momento são atribuídos a ela e se encaixam perfeitamente no ser simples que amo incondicionalmente....Minha mãe!!!

Ô Zeca...Pergunta pra ela!!

                                 
Qual é a parte da tua estrada no meu caminho??
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome que há no mundo!!

 Lipe...[Qual é a tua estrada no meu caminho?? sinceramente inda num sei, e prefiro nem saber..vai que perde todo o gosto bom!!]

C...lão!!

                                                                      

Saindo do normal numa noite qualquer em um bar bagunçado e num sertanejo/MPB mal cantado, um convite de ultima hora leva o sabor da noite que seria da Karenina e trás a excitação de um momento inesperado. Na verdade o inesperado era o que definia aquela noite [já que o dia não tinha sido nada normal], e a vontade de fugir daquela certa estagnação era o que guiava aquela chamativa saída. Indo dos drinks mirabolantes ao bêbado sentado em cima da mesa, a atração da noite foi conhecer a menina bonita de nariz de Barnes que chamou atenção dês do primeiro contato “Ta com pouco álcool”, foi o que ela disse, e meus olhos se voltaram a ela num ato de completa aprovação. O meu pensamento de imediato aceitou a idéia de que aquela menina seria a melhor coisa do meu dia, não pela frase, mas por todo conjunto da obra, que além de original [1,80 de altura, loira, nariz de Barnes, seios fartos, pernas perfeitas, lábios muito desejáveis etc] era louca, e quando o papo é loucura meu filho, eu não preciso nem dizer o resto. A noite se desenrolou como num piscar de olhos, a conversa fluiu como se já nos conhecêssemos anos e a aventura de cuidar de outros já bem impossibilitados de responder por si mesmos foi que deu o toque final aquela noite que se tornara inesquecível. Ahhh!! Quase esqueci de dizer...Na despedida o inocente beijo com sabor de desejo deixou aquele que era o inicio de uma amizade bem mais apimentado!!!