“Uma vida científica saudável deve preservar as qualidades que um cientista deve ter. Essas qualidades ultrapassam a aquisição de informações específicas. É necessário conhecer o que ocorre hoje no mundo, as idéias gerais em outras áreas, saber a base filosófica e lógica de sua atividade mestra, a ciência, compreendendo suas vantagens e desvantagens em ralação a outras formas de conhecimento. Somente uma formação geral sólida permitirá que passe de um especialista para um grande cientista”(Volpato, 2007).
Começo esse post com um trecho de um livro muito interessante que estou lendo chamado Administração da vida cientifica de Gilson Volpato. A maioria dos meus posts são direcionados ao meu pessoal, então acho que pela segunda vez [o primeiro foi o relatório parcial] vou postar algo relacionado ao meu científico, que também não deixa de ser pessoal [ahhh...vocês entenderam]....Uma vez já na faculdade a famosa e inesquecível Dona Rosa disse: Quem te viu quem te vê em Phelipe, na escola um dos mais bagunceiros e agora aí fazendo a vida. E eu sem nem pensar muito e com a resposta na ponta da língua respondi: Dona Rosa a escola era minha casa, agora é trabalho!!!
A minha vida começou a ser decidida a partir do momento em que veio em minha cabeça o dilema Biologia ou Engenharia?? Não é segredo pra ninguém que em relação a sucesso financeiro a engenharia seria muito melhor, mas onde fica o amor?? Onde fica a satisfação profissional?? Então resolvi embarcar nessa viagem [que literalmente foi uma viagem São Luis Chapadinha], morar em outra cidade, outras pessoas, desconhecido..Ah!! Eu adoro isso, não é a toa que a musica que me define e que vai tocar no dia da minha formatura diz assim “Me sinto e casa em qualquer lugar, mas sou turista em todos. Um viajante em qualquer lugar sou uma parte do todo”..
Já em outra cidade, fui apresentado ao que agora seria minha casa, a faculdade, a adição de um novo pensamento, uma nova postura, uma nova vida é o que me definiu e até hoje define o meu científico, é um leque muito grande de caminhos a seguir e de uma forma ou de outra você acaba rompendo com aquele cordão umbilical que o leva a ser depende, agora é você, só você. Não sei se isso se aplica a todos, mas pra mim no inicio foi um choque bom e traiçoeiro. Imagine, você faz seus horários, você assiste às aulas que quer é uma independência tão grande, mas por outro lado, ninguém ta brincando, é a busca pelo profissionalismo então realmente tem que amar o que faz...Porque existem as desistencias?? Falta de amor, vontade..num sei, mas uma coisa eu tenho certeza, ficar até o final, agüentar esculacho de orientador, coordenar aulas e trabalhos não é pra qualquer um. Por isso que agora entendo a frase de um amigo meu “No primário você aprende a ler, na ensino médio você aprende a escrever e só na faculdade que se aprende a estudar”.
Existem etapas para se chegar a uma vida científica e fazer ciência não é nenhum pouco fácil, agente pena muito pra fazer um trabalho, começar um legado que muitos vão olhar e dizer..olha esse doido, pra que ele vai estudar o conteúdo alimentar de piaba, ou os dejetos excretados pela mosca [acreditem, tem gente que estuda isso]. Ter uma vida cientifica, não é apenas fazer pesquisa, ler artigos, claro que isso tudo faz parte, mas é necessário que haja uma administração, ponderada ao nível de formação em que o individuo se encontra. Todo cientista é um pouco empreedendor e também um pouco louco..e foi aonde eu encontrei meu lugar, tenho 19 anos e entrei nessa batalha pra ganhar, existem altos e baixos, mas se num fosse assim não teria graça, to me esforçando, to trabalhando, to amando o que faço... “To fazendo a minha parte, um dia eu chego lá”..
Lipe..[Cientista todo mundo é, agora fazer diferente é só pros vips..Vip eu ainda não sou, mas um dia pretendo ser]
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