Quem me dera poder tatuar tuas palavras em cada pedacinho do meu corpo, minha nudez ficaria facilmente a mostra com a concordância dos teus sujeitos, predicados, artigos e apostos que não é nenhum pouco oposto ao nosso jeito de se encontrar. Aquelas borboletinhas que acompanham os latentes arrepios e suspiros, trazem a delicadeza da mais bela flor que sede seu néctar a um instigante desejo sem vergonha.
Fascinada pela ardente relação desse desejo e um corpo nu, ela facilmente brinca com palavras que se abstraem de qualquer pudor, pronunciando versos provocantes que se encaixam perfeitamente no seu lindo e sexy jeito de dizer as coisas.
“Com carícias brutais e com carícias mansas
Cuido que tu me vens, julgo-me toda nua...
- sou árvore a oscilar, meus cabelos são franças
E não podes saber do meu gozo violento
Quando fico assim, neste ermo, toda nua
Completa-te exposta à Volúpia ao vento” [Gilka machado]
Tudo se encaixa, meus ouvidos se aguçam, os dentes mordem os lábios e o corpo clama pelo dela. Safadeza e sentimento juntas numa coisa só...
Lipe...[ela?? Kkkkk...]
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