Sabe aqueles livros que você lê e os personagens continuam reais por algum tempo? Sabe aqueles textos que você lê e chora porque gostaria muito de tê-los escrito? Essa realidade é a que está sempre presente na vida de um leitor, essa que mesmo com milhares de atividades e relatórios pra fazer me motiva a ler e desejar mais e mais os textos perfeitos em sentimento e sincronia que toma conta da mente dessas várias garotas que lêem, e dos garotos também.
Os romances, os encontros e desencontros da vida real, a vontade de sentir tudo de todas as maneiras [como diria Fernando Pessoa] são proporcionadas por aquelas atraentes e até cheirosas paginas dos livros velhos ou novos encontrados em sebos, em livrarias ou até numa cesta de lixo. A possibilidade de viajar pra bem longe desse mundo sem nem mesmo sair do lugar é bastante sentida quando se consegue realmente ser o livro. Amar personagens, odiar outros, se abstrair do tempo e espaço e perder a noção de tudo que está ao redor, não ligar pra mais gelada coca-cola ou o mais gostoso café, na verdade, não faltariam adjetivos pra definir o que realmente é ser o livro, mas cada um sabe ser o jeito que sabe.
O meu jeito de ser o livro é esse, eu leio, às vezes chego até perder o fôlego com o calor da historia, sempre minha cabeça roda, me torno fértil pra pensamentos novos e como diz uma amiga “chego até a ter orgasmos literários”. Isso o que vocês vêem aqui é a representação desses orgasmos que conseguem se disfarçar em versos nesse blogue, e mexer mesmo que um por um segundo com o senso de cada um que me lê é o torna meu dia perfeito!!!
Lipe...[Já viajei, já dancei passo maluco, conheci uma lagarta azul que fumava um charuto, fiquei grande e fiquei pequeno..ahhh amei, afinal eu sou um livro.]
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