"Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Sol indivisível"


                                        
 “Sol indivisível é uma recorrência para mostrar o trabalho feito por Nicolas Picat, atravessando o mundo, procurando as disciplinas e as almas livres que sobrevivem à globalização. Em sua obra que alia tecnologia e apuro artesanal, o procedimento começa com a fotografia que scanneada e impressa, é submetida a um tratamento realizado com pigmentos, culminando no que se chama de fotopintura, pois utilizando a fotografia como base, ele constrói uma arte dual, imbuída de valor pictórico, um referencial imagético e simbólico; fonte de significações visuais étnicas, geográficas e antropológicas”[Couto Corrêa Filho]

                                          
 Esses dias perfeitos que vão se formando por esses pequenos fragmentos tão significativos, por essas felicidades clandestinas que acabam fazendo parte da gente mais do que imaginamos. Acordei com chuva, com Vanessa e com o objetivo de ir a tal exposição que vi no jornal quando ainda estava em Chapadinha. Chamou-me atenção o fato da rusticidade das obras, e por Nicolas [O fotografo] ser um “Gemininano” [Não sei se ele é mesmo, mas as atitudes dele de mudar de vida e sair peregrinando pelo mundo tirando fotos dos diferentes povos é o que torna ele um geminiano, afinal, só agente tem esse dom]. Acompanhado por minha incessante curiosidade e paixão pela arte, seja ela qual for, me dei à chance de levantar num dia de chuva, daqueles bem friozinhos, e ir prestigiar a exposição “Sol indivisível” na galeria de arte do SESC Deodoro. Ao entrar naquela saleta a camisa molhada resfriou-se com o ar-condicionado me causando aquele pequeno arrepio, a vontade era de sentar bem no meio do lugar e viajar naquele mundo irreal/real transparecido em fotografias, pinturas e porque não dizer “fotopinturas”. Bem ali, começou a desenhar-se por si só esse sentimento que lhes escrevo agora, foi tão involuntário que ao analisar atenciosamente cada fotografia, sentia que elas se uniam na formação de uma das milhares histórias de mim mesmo. Percebi então que aquilo tudo não representava apenas uma fotografia, apenas uma pintura, apenas uma imagem num quadro, eram personagens que metaforicamente expressavam os mais distintos e indivisíveis sentimentos deles mesmos, do fotografo e naquele momento os meus...  
                                                    
                                                

Lipe...[A arte está em nós e faz parte de cada um. Cabe a nós mesmos interpretamos da forma que quiser, menos com merda é claro]

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